Toronto_setembro_2013:
Notícia boa!
Em dezembro de 2011 fiz umpost sobre o filme O Renascimento do Parto, nem grávida estava ainda e o tema já andava gravitando meu inconsciente. O trailler do post dá uma boa idéia do que nos aguarda.
O filme já está nos cinemas no Brasil e ganhando prêmios pelo mundo a fora. É bom ver o país discutindo sobre o modo de nascer. Assista! Onde ver.
Falando em parto natural, outro dia li algo assim: “Se você pensa nisso é por que faz sentindo psicologicamente para você.” Daí me lembro do que li no livro Spiritual Midwifery, em que a Ina May fala que não há como uma midwife/parteira convencer uma mulher a fazer um parto. Simplesmente não é trabalho da midwife convencê-la. Ela tem que querer. Mas como querer se não temos informação a respeito? Como fazer uma escolha, pensando que estamos livres para fazê-la, se na verdade tudo que é dito é rodeado de mito e mentira? Com que critério estamos escolhendo? Com que informação, fora o medo escancarado ou maquiado, que sentimos do momento obscuro, onde tudo pode sair do nosso controle?
É para isso que esses documentários estão nas telas. Amém que existem corajosos que os produzem! Esse filme é um grande passo para o Brasil, mas levantar o tema é apenas o começo da boa luta que teremos que enfrentar para que de fato a mulher seja respeitada na hora do ato mais sagrado, na hora em que está não só vulnerável, mas poderosamente representando a mãe-natureza.
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Ps.: Os mitos que sustentam o sistema: a imagem foi tirada da página do filme. A iniciativa quer levantar as razões pelas quais quase todo trabalho de parto acaba em cesariana no Brasil.
Ps2.: Episiotomia Não. Uma prática já em desuso no mundo desenvolvido não é sequer questionada pelo sistema hospitalar brasileiro. Aqui no Canadá, o famoso corte não é procedimento de rotina, nem para quem dá a luz de parto normal com acompanhamento de um obstetra.
Ps3. foto ilustra do Lins…olha eu pançuda na ideia dele…hehe
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